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O BIM na obra: entenda em 5 tópicos

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O BIM, sigla para Building Information Modeling, é uma estratégia e metodologia de gestão, engenharia e organização da construção que veio para mudar e melhorar muito a maneira como projetamos e gerimos os projetos no Brasil.

Existe uma diferença entre o BIM  e modelos 3d tradicionais em relação a utilização na obra. No BIM, o gestor e os líderes não veem apenas representações de objetos, mas sim uma versão paramétrica deles, correlata a um banco de dados e ao fluxo de trabalho, que amplia a visão para a estratégia da construção, facilita a realização de take offs, a extração de quantidades para o suprimentos, e maneira visual de realizar a gestão do projeto.

Na prática, significa que os softwares de BIM criam um modelo da construção que permite visualizar, além das imagens, o andamento do trabalho, o orçamento, as alterações e o escopo de cada fase de forma compartilhada em um único ambiente de trabalho entre todos os envolvidos.

Por exemplo, se, ao decorrer da obra, os projetistas optarem por um diferente material ou ampliar/reduzir uma seção, ou até mesmo uma alteração de concepção do projeto, nos moldes tradicionais seria necessário refazer o modelo, o orçamento e o fluxo de operações. Se o modelo estiver em BIM, ele já será adaptado de acordo com qualquer alteração, e todos os envolvidos conhecerão a mudança, alterando assim todas as informações para todos os setores do projeto.

É uma forma de organização que favorece as tomadas de decisões, evita o gasto de tempo desnecessário, reduz a quantidade de retrabalhos na obra, e permite uma redução de recursos financeiros, materiais e humanos durante a execução. Ciente de que durante a execução da obra, uma grande dificuldade é um grande número de retrabalhos e problemas de compatibilização de projetos que aumenta bastante o custo da construção. Para entender melhor como o BIM pode tornar sua obra mais ágil, nesse artigo trouxemos algumas dicas relevantes:

1)   Controle de alterações

Como as obras contam com equipes diversas e profissionais de variadas disciplinas e empresas, é importante que todos estejam alinhados em um mesmo ambiente de trabalho. Durante a execução, é comum que sejam necessárias algumas alterações, mas, com o tempo, isso pode gerar transtornos.

O BIM permite um ambiente colaborativo, com as informações compartilhadas entre todos os envolvidos, fazendo com que qualquer revisão, inclusão ou alteração de projeto não se torne um grande impacto na obra.

2)   Orçamento em mãos

Uma grande preocupação em obras de grande escala, e principalmente as industriais é a certeza do orçamento compatível com a realidade do projeto, e um take off sempre atualizada e realista. Com questões de matéria-prima, gestão de pessoas e equipamentos, essa tarefa fica ainda mais complexa. O projeto federado no BIM, por sua interoperabilidade, permite através do orçamento 5D, e a atualização ontime dos quantitativos sempre que houver alguma alteração do projeto, facilitando assim a visão de custo e orçamento em todo o ciclo do projeto.

Se a cobertura de um piso requer uma quantidade x de material e, durante a obra, o projeto é alterado, tanto os responsáveis pelo orçamento quanto pela gestão de materiais terão essas informações acessíveis e ontime, o que otimiza a comunicação e melhora os resultados na gestão do custo.

3)   Produtividade no trabalho

Essa comunicação otimizada, além disso a maneira visual, clara e com comparativos do previsto x executado através do planejamento 4D também leva a uma melhor gestão dentro das obras. Esta forma de gestão, e a realização da compatibilização dos projetos através de desenvolvimento dos famosos clashs detector  para eliminar problemas na obra, contribuem para um aumento significativo na produtividade durante a execução da obra.

Além disso, a comunicação entre os líderes do projeto se torna mais eficaz principalmente com o campo, melhorando assim o entendimento do que se executado e a assertividade na estratégia da execução.

4)   Visualização realista

Mesmo antes da implantação de um projeto de construção, as equipes ficam responsáveis por estudar e analisar a viabilidade daquele investimento, e com o BIM esta visão antecipada na engenharia facilita muito a escolha da estratégia da montagem. Durante a engenharia, são feitos inúmeros orçamentos, considerando as variáveis, os fornecedores, as estratégias e os riscos que a obra contempla, e com o BIM esta visão se torna realmente muito próxima da realidade.

Em modelos tradicionais, seria necessário adaptar a visualização do edifício a todos os cenários possíveis, com os projetos separadamente, o que desconecta as informações entre as disciplinas e não permite uma visão mais geral do empreendimento.

5)   O ganho na obra

Em projetos BIM, conseguimos utilizar ferramentas e softwares que contribuem bastante no dia a dia de execução da obra. Além do planejamento 4D, utilizamos softwares de atualização das informações no modelo em campo, realizamos avanços e inserimos detalhes no projeto com o tablet já integrado com o modelo federado. Realizamos programação de atividades e comparamos o previsto e realizado na execução, possibilitando eliminarmos os projeto impressos, a melhoria da comunicação entre o campo e a engenharia, e que a informação esteja literalmente ontime e aberta para todos os envolvidos.

Quer entender melhor como o BIM impacta seu negócio? Entre em contato com os especialistas em gestão de obras da PHD!

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